segunda-feira, 15 de julho de 2013

USHUAIA - Argentina





Fomos para o Ushuaia com objetivo claro...fazer snowboard até matar a vontade acumulada. Adoramos a estação. Aproveitamos dois dias para outros passeios, também muito bons.

Fomos no meio do mês de setembro de 2012, num voo para Ushuaia com conexão em Buenos Aires. Chegando no Ushuaia foi necessário pegar um transfer para a cidade, que não fica longe.



Próximo ao porto
Onde ficar:


Ficamos hospedados no Hotel Austral, que tem um quarto bom, e boa localização. Perto dele tem restaurantes, cafés, lojas, mercadinhos, pubs, agências, e aluguel de equipamento. 

Monte Olivia, visto no caminho para a estação


O que fazer e informações gerais:

Fomos com dólares que trocamos por pesos lá. A cotação é muito variável, por isso é bom pesquisar bastante antes de trocar.

Ali perto da cidade tem duas opções de estação de esqui: o Cerro Castor e o Glaciar Martial. 
O Glaciar fica a 7 Km da cidade, sendo possível ir de taxi. Ele é mais barato, mas também muito menor. 
Fomos apenas para o Cerro Castor, e gostamos muito mesmo da estação e toda a sua estrutura. 
site do Cerro Castor possui maiores informações sobre as pistas e a estação.



Compramos os passes na própria estação. Lá tem aluguel de equipamento, fotógrafos pela pista, e vários restaurantes espalhados pela neve. 



Tem muitos lugares pra fazer fora de pista, e depois que achamos um dos caminhos entre as árvores queríamos fazer toda hora.









Andamos no alto da montanha entre as rochas, ou pelo meio dos bosques. A única pista que desanima quem vai de snowboard é a La Lenga. Isso porque ela é muito plana, e o snowboard precisa de um mínimo de inclinação e velocidade. 





Os pontos mais altos têm um visual maravilhoso, e a pista La Brecha tem uma passagem bem bonita entre duas paredes de rocha.   

La Brecha

Os lifts são bons, na maioria cadeirinhas e alguns poucos pratinhos (telesqui). O parque do Cerro não tinha mais do que três opções pra quem quer começar a entrar em rampas ou box. Mas tinha algumas rampas que davam medo só de passar pelo lado! Para quem já sabe fazer saltos e manobras parecia ser bom.







Clique aqui para assistir o video gravado nas pistas do cerro Castor.


Tiramos um dia para conhecer o Parque Nacional Tierra Del Fuego. 
O parque fica localizado a 12km da cidade. O turista internacional pagava AR$ 85,00 e o turista Mercosul, 
AR$ 60,00.




Há linhas regulares (vans) para o parque saindo de hora em hora do Terminal de Buses, na Av. Maipu 
(AR$ 80,00 ida e volta).




Saímos do ônibus com um mapa do parque em mãos e deixamos combinada a hora da volta, exatamente da maneira que gostamos de fazer nossas visitas aos lugares. Como estávamos no inverno, algumas atrações estavam acessíveis e outras não.



Vimos alguns animais, áreas que diziam ser as castoreras, e que até agora não me convenci de que eu vi.


Vimos formações vegetais e rochosas interessantes. Fizemos muitas fotos.











Clique aqui para assistir o video gravado no Parque Nacional do Ushuaia.

Existe também no parque a opção de passear dentro do Trem do Fim do Mundo, mas não chegamos a fazer. 



Outro passeio que fizemos foi do Canal de Beagle que separa a Ilha Grande da Terra do Fogo, no território argentino, de diversas pequenas ilhas ao Sul, a maioria pertencente ao Chile, como Puerto Willians e a Isla Navarino. Possui esse nome em homenagem ao navio britânico HMS Beagle, que no início do século XIX, fez a famosa "Viagem do Beagle" levando a bordo Charles Darwin. O capitão do navio era Robet Fitz Roy que foi homenageado em El Chalten tendo o seu nome dado ao mais importante pico da região.







Os passeios oferecidos pelo Canal Beagle são passeios diferentes, em partes - praticamente todos passam pelas islas de los Pajaros e de Los Lobos (observação de uma colonia de lobos marinhos), que estão logo na saida da Bahia de Ushuaia - mas cada empresa explora um destino diferente. Saem de manhã e a tarde.

Isla de Los Pajaros
Os escritorios das empresas de turismo nautico estão espalhados pela cidade, mas em frente ao porto há quiosques de todas elas.
As saídas para os roteiros mais clássicos são do Porto Turistico de Ushuaia, paga-se taxa de embarque de AR$ 7,00 por pessoa


Isla de Los Lobos


Isla de Los Lobos

O nosso barco nos levou na Isla de Los Lobos, Isla de Los Pajaros, e o Faro Les Eclaireurs. Todo mundo, inclusive alguns Guias, apresentam esse como o "Farol do Fim do Mundo".

Na verdade, não é. O tal farol ( Farol San Juan del Salvamento, o mais antigo da Argentina) fica na Isla dos Estados, já em alto mar. Mas nem por isso, o passeio até o farol mais ao sul do Canal Beagle deixa de ser interessante.


Farol Les Eclaireurs



Isla Bridges


Caminhamos também por cerca de meia hora pela Isla Bridges observando flora e fauna, até um ponto elevado que forma um belo mirante natural. O guia explica também um pouco mais sobre a cultura dos yamanes, um dos povos primitivos da região e praticamente extintos hoje. 

Isla Bridges
No meio do caminho vimos alguns pinguins, mas foram poucos pois não era época deles. 

Ao final do passeio, dentro do barco, é oferecido um chazinho com bolachas. 

Gostamos muito da guia que foi com a gente e do capitão, que morou no Brasil e era muito simpático. 

Alguns amigos que foram com a gente fizeram o passeio com trenós puxados pelo cães, e eles gostaram muito da experiência. 

Antes de voltar pra casa passamos na agência do correio na cidade, para colocar no passaporte o carimbo do fim do mundo, e poder dizer que já estivemos lá.

Onde comer:

Comemos em alguns restaurantes, e infelizmente um deles que era muito gostoso tinha um atendimento péssimo, e deste eu não lembro o nome.

Uma dica importante aqui é: não vá tarde para o restaurante. Tudo fica muito cheio depois que já deu tempo de todo mundo voltar da estação, tomar banho e descansar. Nós saímos logo depois do banho, e não tivemos nenhum problema.

O melhor restaurante na minha opinião foi o Restaurante Kuar  É longe mas tem uma vista bem legal e comida gostosa. Dá pra ir de taxi.

Bodegon Fueguino  é muito bom também tanto no atendimento quanto no sabor, e jantamos lá umas três vezes. 

Tem muitos outros restaurantes, lanchonetes e cafés. Os preços são altos de uma maneira geral.


A viagem foi em resumo muito boa, melhor até do que eu imaginava. A única coisa que faltou, e me deixou uma sensação de frustração, foi não ter ido ver alguma geleira. Não era possível por causa da época que escolhemos para ir. Como não podíamos ter tudo em uma mesma viagem, seremos obrigados a voltar! :)













Nenhum comentário:

Postar um comentário