sábado, 3 de dezembro de 2011

CHILE (Santiago - Pucón - Termas de Chillan)





Fomos para o Chile em Agosto, eu (Paty), o Rô, e meus pais, em comemoração ao aniversário do meu pai. Passamos três dias em Santiago, pegamos um ônibus delicioso até Pucón, onde ficamos por mais alguns dias, para terminar a viagem esquiando por uma semana em Termas de Chillan.
Os três destinos foram muito bons. Santiago é uma capital como todas as outras porém é uma cidade linda, e a cordilheira sempre presente ao fundo confere à paisagem um toque todo especial. Os dias que passamos lá na minha opinião foram suficientes pra conhecermos aquilo que era do nosso interesse, como seus bairros com clima europeu, seus parques, restaurantes, e um pouquinho da rotina dos chilenos.
Já Pucón é uma delícia. Com clima ainda mais europeu do que Santiago, essa cidadezinha aconchegante que foi o destino preferido do meu pai, tem um lago lindo onde se pode passar o fim de tarde de pés descalços no gramado, vendo o vento dissipar a neve do pico do vulcão Vilarrica. Lá existem inúmeras atividades ao ar livre as quais descreverei mais pra frente.
Finalmente em Chillan chegamos com o objetivo de fazer snowboard, snowboard, e também.......snowboard! Foi perfeito termos ficado no hotel na montanha (Ski in / ski out). Foi bom pra nós que esquiamos, e foi bom pros meus pais que conheceram a neve e foram fazer passeios inusitados. Pra minha mãe, foi o ponto alto da viagem. Pra mim claro que também foi, pois aprendi a fazer snowboard, e me apaixonei, descobrindo o meu esporte do coração!
Nossa viagem foi toda sem imprevistos e fiquei muito feliz por meus pais não terem tido que passar por nenhum estresse. Aliás o único imprevisto no meu caso, foi o meu cartão de crédito não ter funcionado para sacar dinheiro no caixa apesar de eu ter ligado pra liberar a operação quando ainda estava no Brasil. Além de eu ter quebrado o cartão no final da viagem em uma das quedas do snowboard!!

SANTIAGO

Passamos três dias na cidade e foi o que precisávamos pra conhecer e querer partir pro próximo destino. Ficamos num hotel chamado Bellavista Travel Suiteshttp://www.vidabellavista.cl/pt/index.php ) no bairro da Providencia. Eu queria ficar nesse bairro pois tinha ouvido falar sobre ter um estilo semelhante à nossa Vila Madalena em São Paulo. Agendei pela internet, e achei uma boa escolha por causa de custo x benefício. Se eu voltar um dia pra lá, só dispensaria o café da manhã, pois era muito fraco. Como era quarto de apart, com cozinha, vinha no café um sanduíche (bom), um bolinho, saquinho de chá e aqueles pozinhos de capuccino, que eu não gosto, e uma maçã. Acabamos tomando café na rua algumas vezes. O pessoal do hotel foi bastante simpático e atencioso. A rua do hotel num fim de tarde de domingo é super vazia, e as árvores da região com as folhas secas por causa do inverno dão o toque final.
Em Santiago passamos um tempo com a Mayra e o Fernando, amigos nossos que estavam de passagem por lá também, depois de terem ido ao Atacama e ao Vale Nevado.
Cerro San Cristóbal



Conhecemos de cara o Cerro San Cristóbal, o ponto mais alto da cidade, que fica dentro do Parque Metropolitano, e é onde tem o famoso Funicular. A fila dele estava gigante, e não me lembro se foi só por isso, mas eu e o Rô fizemos a subida a pé enquanto meus pais foram de "bondinho". A paisagem na trilha da subida era bem bonita. Parávamos pra fazer novas fotos toda vez que subíamos mais um passos. Até exageramos, como sempre. Nos perdemos na trilha, voltamos, encontramos uma galera fazendo um cross de bike, passamos por umas flores lindas....mais fotos....e fomos em direção às antenas do alto, pra encontrar meus pais, pois os celulares não estavam funcionando direito. Chegamos ao alto, no pé da estátua da Imaculada Concepcion. O Rô fez umas fotos legais lá, apesar da dificuldade pela grande quantidade de pessoas sentadas na escadaria ao pé da santa. Lá no Cerro também está localizado o zoológico, mas acabamos não entrando porque era final de semana e estava realmente muito cheio. Quem sabe numa próxima visita, pois até onde eu sei o viveiro com as aves é lindo. Comemos por lá as famosas empanadas chilenas. Tem várias barraquinhas com essa e outras comidinhas típicas.
O Parque Metropolitano é considerado o pulmão da capital chilena, com 722 hectares que fazem dele um dos maiores parques urbanos do mundo. Não conhecemos o parque inteiro. O jardim botânico fica do lado oposto ao que fomos e há piscinas abertas no verão, mas fomos no inverno. Fica aberto todos os dias das 8:30 às 21:00 h. Tem uma recepção onde se pode pegar um mapa do parque.

Cerro Santa Lucia

Fomos também ao Cerro Santa Lucia, num outro dia. Ele é mais central, mais baixo, mas muito charmoso também. Tem algumas esculturas, um castelinho onde tem uns canhões, e uma fonte muito bonita logo na entrada. Tem um mirante onde a única língua que conseguimos ouvir foi o português. Impressionante a quantidade de brasileiros que encontramos em todos os cantos de Santiago. A única coisa que deu um pouco de dó nos nossos passeios por lá, foram as pichações que infelizmente estão presentes até mesmo nas folhas grandes das plantas. Na frente do Cerro Santa Lucia demos muitas risadas com o outdoor da propaganda do filme dos Smurfs, em espanhol: Los Pitufos.
Cerro Santa Lucia
Cerro Santa Lucia
Ah, sempre bom lembrar que por causa da grande quantidade de brasileiros que vai ao Chile, o português é muito facilmente entendido pelos chilenos, isso quando eles não o falam quase perfeitamente. Nos restaurantes eles até já chegam falando português. Isso pra mim foi até meio frustrante pois quando vou a outro país adoro mergulhar nesse outro mundo e esquecer quem eu sou...




Visitamos o Parque de las Esculturas. É bonito e se perde pouco tempo para visitá-lo.





Como não poderia faltar, visitamos a Plaza del Armas, o prédio dos correios, a Catedral, Plaza de la Constituicion, Palacio de La Moneda....enfim, fizemos um dia típico de turismo por Santiago. Não é a parte que mais me atrai, mas cabe na programação.


No bairro Bellavista, onde há uma série de restaurantes, bares e pubs, conhecemos o Patio Bellavista, que é uma galeria com lojas e áreas a céu aberto.  Passeamos um pouquinho pra passar o tempo e voltamos a pé pro hotel que fica a poucos quarteirões.
Em um dos dias saímos todos pra procurar botas de snowboard pro Rô comprar, e passamos por várias lojas de esporte até que todos cansaram menos nós dois. O Fernando e a Mayra foram pro hotel com meus pais, enquanto eu e o Rô rodamos por uma avenida longa, uns cinco quilometros a pé, até encontrar as botas que ele precisava na última e mais improvável portinhola. Foi divertido...foi gostoso andar por tanto tempo nas ruas de Santiago, meio sem destino, meio sem saber onde íamos chegar. Terminamos indo de taxi pro hotel encontrar o resto do pessoal pra jantar.
Conhecemos no último dia o Pueblito Los Dominicos, uma feira de artesanato em uma das extremidades do metrô. O lugar é bonito, e a feirinha é legal pra quem quer comprar lembrancinhas. Lá ouvimos um músico tocar Harpa, e compramos uns CDs dele. Muito bonito. Também comemos um alfajor bem gostoso. Almoçamos por lá, num restaurante ali dentro da feirinha mesmo. A comida estava ótima e os sucos de framboesa fizeram sucesso





Suco de framboesa

Os restaurantes que conhecemos em Santiago foram:

- Giratorio ( http://www.restaurantgiratorio.cl/index.asp ) onde comemoramos o aniversário do meu pai. O jantar foi bom, atendimento normal, mas aconselho que quem quiser conhecer vá durante o dia. É claro que é interessante durante a noite também por causa das luzes da cidade do lado de fora, mas imagino, pela altura do lugar, que a vista diurna seja bem legal. Fica perto da estação e metrô Los Leones. Comi um Filete Grille ( 9200 pesos) que estava bom e deixou o resto do pessoal com inveja. Os outros pratos foram Trucha cubierta de lamina (11500 pesos) e Pato a la naranja (12500 pesos). Também eram bons. Ao todo nesse jantar para seis pessoas gastamos 103.700 pesos.

- Como água para chocolate fica no bairro de Bellavista ( http://www.comoaguaparachocolate.cl/ ) e é também muito gostoso. Como sempre, o prato que eu pedi foi o que todo mundo mais gostou. Desse eu tenho foto. É um restaurante considerado romântico.
 O ambiente eu gostei, meia luz, atendimento deixou um pouco a desejar, mas acho que foi porque estava realmente muito cheio. Aconselho fazer reserva antes, embora no meu caso não tenha adiantado nada pois ninguém registrou a reserva. Os preços são normais. Não achei nada muito barato no Chile.





















PUCÓN


Ônibus de ida para Pucón










Fomos de Santiago a Pucón passando uma noite no ônibus. Pegamos um assento semi-cama, comprado Pela Mayra e o Fernando lá em Santiago, pois pela internet não conseguimos fazer a compra. A rodoviária em Santiago é horrível. Chegamos até ela de taxi, os motoristas deixaram a gente do lado errado da rua com malas pesadas. O atendimento é fraco e faltam informações. Se não fosse o Rô ser insistente não saberíamos onde esperar pelo ônibus. Tentei tomar um chocolate quente lá e em outros lugares de Santiago, mas pra quem está acostumado com o brasileiro, não adianta...joguei tudo fora. Só tomei um melhorzinho no hotel em Chillan! A viagem de ônibus foi gostosa. Dormi mal, mas porque eu sou muito chata pra dormir. O resto do pessoal não reclamou, a não ser meu pai porque a pessoa da frente inclinou demais o banco e acabou prendendo as pernas dele, que ficou quase imóvel. De manhã recebemos um desjejum e chegamos a Pucón passando por Villarrica, por todo o lago e apreciando a paisagem.














Lá ficamos hospedados no Interlaken ( http://www.pucon.com/interlaken/publish/index.shtml ). Fechei um pacote pelo telefone do Chile que aparece no site. Não ficou muito caro porque a temporada lá é no verão, quando as pessoas vão por causa do lago. Tem lugar pra esquiar lá também, mas resolvemos aproveitar outros passeios e deixar a neve só pra Chillan mesmo. O hotel tem um café da manhã normal, bom atendimento, e tem um tipo de chalezinhos no jardim, com uma parte de vidro, que é muito legal. Acabamos não ficando neles porque o pessoal do hotel disse que no frio o quarto no qual ficamos (num estilo mais colonial) era mais agradável. E foi agradável mesmo. Os quarto era amplos e bonitos, com janelões de vidro com vista para o jardim e pro lago.











Chegamos no hotel com um pouco de chuva. O Fernando e a Mayra haviam conhecido Pucón também mas pegaram tempo feio, e disseram quase não terem conseguido ver o vulcão. Nós o vimos logo no primeiro dia. Pegamos tempo muito bom lá nos outros dias, e a paisagem do lago com sol é maravilhosa. Aliás, o por do sol....Em uma das tardes fizemos questão de sentar para assistí-lo, descalços, no gramado do lago, fazendo as famosas invertidas do Yoga. Muito bom mesmo.














A cidade é pequena. Bem ao sul do Chile, Pucón é menos conhecida e menos visitada pelos brasileiros. Não ouvimos português por lá!
É fácil se virar pra comer pois nada fica muito longe. Um dos restaurantes que eu posso indicar é o El Fogón. Fizemos algumas refeições lá. Eles têm o Menu Turista que é mais barato. Fica na O'Higgins 480. Em uma noite comemos pizza num lugar de esquina, e teve uma em que comemos um sanduíche bem gostoso também. E o melhor chocolate de menta que eu já comi (minha mãe que me desculpe.... :( ) foi comprado lá, numa lojinha de chocolates caseiros. Que saudade!
Nos passeios pela cidade cruzamos com a maior quantidade de cães imaginável. Difícil escolher fotos de Pucón onde não apareça um cachorro. Bonzinhos, queridos, todos...
Também vimos uma cerimônia homenageando alguém com bandinha e tudo. E muito cachorros em volta!
Passamos em algumas agências de passeios, e em uma delas (Patagonia Andina era o nome) em especial fomos muito bem atendidos por uma menina (acho que se chamava Paulina) (Caje Lincoyan 243). Existem várias opções de passeios: trekking, cavalgada, passeio de caiaque, subida ao vulcão, cachoeira e o passeio pela zona. Escolhemos fazer com meus pais a cavalgada e o passeio. Foram muito boas escolhas, dicas do Fe e da Ma.






A cavalgada foi pela manhã. Os cavalos eram bem mansos, e até minha mãe, que entrava em pânico toda vez que o dela resolvia andar um pouco mais, conseguiu aproveitar o passeio. O guia era gente boa, e tinha um bom controle dos animais. Passamos por uma paisagem fantástica em frente à cordilheira. Fotografamos muito! No final do percurso tem uma cachoeira realmente bonita. A descida até ela é um pouco íngrime e tirou um pouco o humor do meu pai, e chegou a me deixar um pouco preocupada por estar fazendo um fumante sedentário de mais de setenta anos de idade descer até lá...ou pior...ter que subir depois. Mas ele foi, voltou, reclamando o tempo todo....e no final gostou mesmo assim.
No período da tarde fomos fazer o passeio pela zona (sim...o nome é engraçado!). Foi muito bom. Passamos por algumas cachoeiras no Rio del Caburgua, o lago Caburgua, Saltos de Mariman, paisagens, atravessamos uma ponte sobre um rio com os arredores bem bonitos, e terminamos numa piscina de água do vulcão em uma das termas da região, a Menetúe. Lá tomei um chocolate quente um pouco melhor do que os outros até então.
Ojos de Caburgua
Lago Caburgua

Lago Caburgua
Lago Caburgua




Esses passeios todos e a cavalgada, custaram 120.000 pesos para as quatro pessoas.
A nossa idéia era de ir no dia seguinte andar de caiaque no lago. Mas quando fomos até a agência, nos disseram que o vento estava muito forte, e o passeio seria perigoso. Não fizemos, assim como não pudemos ir à cratera do vulcão como o Rô queria, por causa da grande quantidade de neve que havia no pico da montanha, impedindo que as pessoas chegassem ao cume. Ficam esses dois motivos para voltarmos à Pucón.

CHILLÁN













Fomos de Pucón a Chillan de ônibus. São algumas horas de viagem voltando em direção ao norte. Chegando em Chillan na rodoviária fui atras de um táxi. Pagamos uns 100 dólares. O taxista era muito simpático, e parou no meio do caminho para comprar um tipo de pão da região para que provássemos. Era bem gotoso. Também acabei comprando um tipo de avelãs moídas, que eles comem como aperitivo tomando cerveja, mas não era o que eu esperava. Achei muito ruim. 
O caminho até as Termas de Chillan demorou algumas horas, e quando chegamos no começo da estradinha que sobe a montanha até o hotel, tive meu primeiro contato de verdade com a neve. É tudo lindo, branquinho.....lindo...simplesmente lindo. Tivemos que parar pro motorista colocar as correntes nos pneus. E em um determinado momento achamos que teríamos problema pra subir, pois era hora da descida de quem havia ido esquiar naquele dia (sábado 18:00 h), e os policiais estavam impedindo que os carros subissem porque em alguns trechos era realmente complicado. Se isso acontecesse, teríamos que esperar umas três horas até a liberação da subida. Mas acho que o taxista conversou e os policiais concordaram que não seria legal deixá-lo esperando lá a trabalho e acabamos subindo direto, com cautela, dando preferência pra quem descia passar, mas subimos. Pegamos o telefone do taxista e foi ele quem nos levou de volta à estação do trem.















Chegamos no Gran Hotel Termas de Chillan ( http://www.termaschillan.cl ) e amamos. Quartos bons, amplos, vista pra montanha, neve por todos os lados, neve até no parapeito da janela. A primeira coisa que eu fiz foi abrir o vidro e pegar um bolinho de neve. O guardador de esquis tinha uma porta que abria já para a pista. Três restaurantes, cassino, piscinas aquecidas interna e externa. Tinha uma Disco, que nem fomos conhecer de tão quebrados que chegávamos da pista. Tinha um amplo saguão com sofás onde todas as tardes era servido um chocolate quente, que meus pais nunca perdiam. O único detalhe, que descobrimos quase no final da uma semana que passamos lá, é que a vendinha que tinha ali perto era muito pobre em produtos. Não tinha quase nada.











O Cacá chegou e encontrou a gente lá na mesma noite. Adorou também e foi uma ótima companhia.
Tínhamos direito a usar uma parte das pistas por causa do Skipass do hotel. Porém, a maior parte pertencia ao outro hotel, o Nevados de Chillan, devido a uma briga de concessão entre a família a qual pertencem os dois hotéis, algo assim. Por causa disso, esquiamos o primeiro dia nessas pistas básicas, até pra que eu e o Cacá fizéssemos uma aulinha, e depois começamos a comprar os passes diariamente pra poder aproveitar toda a montanha. Os passes são caros, e o valor aumenta nos finais de semana. É difícil tomar a decisão entre comprá-los separadamente ou fechar um pacote porque a gente nunca sabe por quantos dias vai conseguir esquiar, ou se as pistas serão fechadas por nevascas.




Naneve com o hotel de fundo.

Aluguei a minha prancha e botas no próprio hotel, e só depois descobrimos que na base da pista tinha onde alugar, e mais barato. O Cacá alugou um capacete no primeiro dia, e depois acabou comprando um na pista mesmo. Eu usei só por um dia, o que ele havia alugado antes dele devolver. É legal porque dá um pouco de segurança e eu acabei me arriscando um pouco mais com ele. Mas prefiro sem. Os googles (óculos pra neve) que usamos eram emprestados do Fernando e da Mayra.
Os dias de esqui foram muito bons. Evoluíamos muito de uma dia para o outro. Os skilifts eram variados. Alguns eram aqueles de disquinho, e eu tinha dificuldades no começo em me manter reta e chegar até o alto sem cair. Outros eram de cadeirinhas abertas, o que era bem melhor pra mim. Existe uma estrutura boa pela pista, com lanchonetes, lojas e banheiros. As pistas são um pouco estreitas em sua maioria. Tem uma mais larga no alto de uma das lanchonetes, que é muito boa para quem quer treinar. Nela, chega a pista azul Três Marias, que é a mais longa, e que o Rô fez, acho que no quarto dia. No dia seguinte a ele eu queria fazer, mas ela acabou fechada por causa do vento e da nevasca. No último dia de esqui pegamos a neve caindo muito forte. Muito vento em alguns lugares da pista, e muito frio no lifts. Mas foi especialmente gostoso esquiar nesse, que era nosso último dia na pista. Estávamos mais a vontade com o esporte, e entre nós....descemos as pistas juntos várias vezes.





















Três Marias, a pista mais longa da América do Sul

Da semana inteira apenas não fizemos snowboard no terceiro dia, pra dar um descanso. Nesse dia acordamos com mais calma, e passamos a tarde fazendo boneco de neve (eu, o Rô, o Cacá e meus pais, que foram pra neve de roupa normal e de tênis...doidos).
O hotel tem um restaurante principal onde são servidas a maioria das refeiçoes e o café da manhã. Tudo é muito bom e farto. O visual desse restaurante é demais, pois os janelões laterais ficam mergulhados na neve que está do lado de fora. Sempre toca uma música agradável. Em uma das noite um saxofonista tocou, muito bem...chegou perto da mesa, foi muito simpático. Numa outra noite teve um acordeon. Os músicos sempre tocavam alguma música brasileira.
Em uma das noites saímos para jantar num restaurante ao qual tínhamos direito no pacote. Pra chegar até ele passamos por um caminho na neve, então, meus pais, de tênis e escorregando, não quiseram ir. Não gostamos desse restaurante, pois o cardápio era restrito, o ambiente barulhento e o atendimento ruim. A comida não era boa o suficiente para compensar. Decidimos que nas outras noites os jantares seriam nos restaurantes de dentro do hotel mesmo, que eram muito bons. 
Na segunda noite o hotel ofereceu um jantar especial com uma festa de recepção dos hóspedes da semana. Teve banda, música, um mágico muito bom que adoramos, e teve também boa companhia. Sentaram na mesa com a gente, um casal que o Cacá conheceu na van indo para o hotel Foi ótimo. 
Para os nossos acompanhantes sessentões, o hotel tinha algumas atividades bem legais. Eles fizeram duas delas: o passeio no trenó puxado pelos Malamutes (cães da neve) e o passeio nas motinhos de neve até o alto da montanha. Eles amaram os dois passeios e fizeram fotos muito boas. Ainda poderiam ter feitos outras coisas como caminhada na neve, caminhada com raquetes, enfim....há opções para quem não vai esquiar. E o visual e o hotel valem a pena.




Editamos um filme com cenas dos dias de Snowboard. Vale a pena assistir pra ter uma idéia de como é o lugar:










Para voltar para Santiago, pegamos o taxi na porta do hotel, que nos deixou na estação de trem em Chillan. Lá pegamos o trem da Terrasur, por 7.500 pesos cada um. Um dos vagões é uma lanchonete, e o atendente passa pelos outros vagões com um carrinho oferecendo coisas. Quem quer pode pagar um pouco mais caro e viajar num vagão ("coche" em espanhol) onde os assentos são como camas e se pode dormir.


6 comentários:

  1. Que viagem louca!!! e as fotos ficaram lindas! vcs estao cada vez mais pros!! bjs

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  2. animal!! chile é demais, um dos países onde eu moraria fácil :D
    bj!

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  3. Olá Patricia.
    Vamos para o Chile em JUL e estamos querendo ir à Chillan. Vc acha que 2 dias são suficientes ou é pouco? Estaremos com nossos filhos, uma menina de 16 anos e um menino de 5.
    Não estamos conseguindo vaga no Gran Hotel e por isto estamos pensando no Nevados de Chillan. Sabe se ele é bom? Ou se tem outros melhores?
    Vocês fizeram a viagem po agência ou por conta própria? Também não estamos conseguindo compra a passagem de trem de Santiago para Chillan pelo site. É fácil comprar estando lá? Desculpe as enumeras perguntas e obrigada.

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  4. Olá Marta. Me desculpa. Só agora vi sua pergunta...bom, se ainda ajudar, eu acho que no Grand Hotel não tem como ficar menos de 3 dias...eles vendem pacote fechado de 3 ou 7. Chillan teve a neve como principal atrativo, e se for só pra ter essa experiência você pode ficar sim 2 dias. Aí teria que ser no Nevados. Não dá pra comparar os hoteis, porque a estrutura do Grand Hotel é maravilhosa...principalmente com seu filho mais novo, se puder, fique 3 dias e escolha o Grand Hotel. Mas no Nevados tem a piscina também, e vocês terão acesso mais liberado às pistas, pois o passe que vem incluso na diária do Grand Hotel só serve pra uma pistinha básica.
    Bom, nós fizemos a viagem quase toda por conta própria, menos a parte do Grand Hotel pois tem que ser por agência.

    Eu comprei a passagem de trem através de um amigo que estava lá. Em Santiago encontrei com ele e peguei as passagens. Daqui não dava mesmo.

    Mas acho que dá pra comprar lá na hora.

    Desculpe mesmo não ter visto aqui antes....não sei porque mas não recebo avisos por e-mail. Vou checar isso.

    Se for mesmo, me conte como foi depois! Boa viagem.

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  5. Oi, Patrícia! Adorei seu blog! Parabéns! :) Vi no texto que vcs ficaram 3 dias em Santiago. Poderia me dizer qntos dias foi o resto da viagem, por favor? (Pra ter uma noção se vamos conseguir seguir mais ou menos o seu roteiro). Muito obrigada!

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    1. OI Manuela!! Muito obrigada! Tomara que adiante ainda a minha resposta e me desculpe demorar tanto pra ver seu comentario aqui...

      Fiquei 3 dias em Pucón e 6 em Chillan. Recomendo muito este roteiro.

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